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sábado, 26 de junho de 2010

O Mercado de trabalho

Como vivemos numa sociedade de cultura competitiva, a vida acaba sempre por ser uma corrida.

Os anos de estudo são a preparação para arrancar para o circuito, aquisição de um conjunto de conhecimentos que vão alimentando os nossos neurónios para construir o motor que nos vai permitir competir.

Até ao dia em que nos entregam um diploma que contém uma avaliação que mede a potência do nosso motor. Termina o patrocínio da família ou da bolsa de estudo.
Pela frente temos apenas a solidão a poeirada do nosso circuito profissional, ocupado pelos que o percorrem há anos e por outros que chegam a toda a hora à linha de partida. E são muitos os que querem ganhar.

Os conhecimentos que adquirimos são o nosso motor, a nossa aptidão.
Contudo, na corrida da vida, o factor decisivo para os nossos avanços, derrapagens, saídas da pista, aceleramentos e subidas ao pódio é a nossa atitude.

Algumas pessoas, depois de conquistarem um diploma, o seu título, penduram – no na parede e ali ficam junto dele. Julgam que já chegaram à meta e ignoram que se existir um mínimo de concorrência na actividade que exercem o seu diploma é apenas um bilhete de entrada na corrida.

Para ganhar é preciso desejar perdidamente ganhar, algo a que no futebol se chama «fome de golo» - uma excelente definição para as equipas que saltam em campo convencidas da vitória -, e que se sacia com esforço, talento e perspicácia.

Sem a soma permanente destes atributos, o conhecimento adquirido é um maravilhoso motor parado.

Não devemos cometer o erro de ficar -mos convencidos de que acumular qualificações é uma colecção de sabedoria.

Quando nós terminamos a escola ou universidade para colocar o título na parede e terminamos a jornada de aprendizagem, começa a corrida que cada um corre de forma autónoma.

O conhecimento é um motor parado. A universidade e a escola só ajudam a criar esse motor. Quando temos um título é apenas o tempo de acolhimento e devemos começar a dar. Entras na concorrência do mercado de trabalho, a corrida da vida.

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