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sábado, 3 de julho de 2010

Planificação

Planear o futuro, seja a curto, médio ou a longo prazo, significa o estar a antecipar vários cenários possíveis, ou seja, estar a programar, mostrando que se é capaz de conceber objectivos em função dos recursos disponíveis ao mesmo tempo que se vai delineando estratégias tendo como objectivo a sua concretização.
Ao planearmos, preparando as decisões com o fim de alcançar os objectivos, temos como finalidade melhorar o uso e a gestão dos recursos e consequentemente melhorar a nossa qualidade de vida.

Ao planearmos iremos fazer uma melhor gestão do tempo, tendo sempre em atenção o enquadramento em que estamos inseridos, as nossas qualificações e competências quer a nível pessoal quer a nível profissional, os factores financeiros, ou seja, temos de ter em conta os constrangimentos que poderão influenciar o planeamento.
Este planeamento irá ajudar-nos na nossa gestão pessoal e a atingir os objectivos que nos propomos atingir ao longo da nossa vida

Os quarenta e dois quilómetros de uma maratona não são necessariamente a corrida mais dura que existe. Esta competição é uma brincadeira de crianças comparada com a que fazemos dia após dia, e que só raras ocasiões nos deixa respirar: uma corrida chamada «própria vida».

Decidir onde queremos chegar ou, numa perspectiva mais ampla, decidir com um certo à-vontade para onde no dirigimos é pôr em prática o nosso talento e rentabilizar a nossa energia.

Quem avança aos tombos sem saber para onde vai arrisca-se a criar demasiadas oportunidades de fracasso pessoal, pois pode acabar no meio de paisagens que não interessam para nada e em que não se sabe ao certo o que se está lá a fazer. O passado é sempre irrepetível.

Todos nós chegamos a uma fase da vida em que nos colocamos grandes interrogações pessoais para decidir o que vamos fazer connosco próprios. É a fase decisiva em que rastreamos os desejos, interesses, conhecimentos e experiências, inclinações, vocações, paixões, companheiros, amigos e conhecidos, toda a envolvência que nos vai ajudar ou que nos pode prejudicar. É necessário, nessa altura, entrar num processo sublime de introversão, voar entre desejos, atentos à nossa pista de descolagem e à nossa própria energia, pois só estas nos permitirão levantar voo. E tomar decisões, mesmo que sem inteira confiança nelas, contudo concentrados num determinado objectivo, cientes de que enquanto vida biológica não nos vai colocar num voo sem possibilidade de mudar de rumo e de destino.

Depois de escolhida uma meta é determinante, a meu ver, passá-la ao papel. Fazer um plano a três, quatro ou no máximo cinco anos, definindo o que se quer alcançar e o que achamos ser necessário ao longo desse tempo para a atingir. Não é um diário íntimo em que alguns descrevem o seu passado; é o mapa do futuro que desejamos e os seus possíveis rumos. Quanto menos palavras, mais concretização e menos dúvidas. Verdadeiramente determinante é abri-lo pelo menos em cada três meses para nos reencontrarmo-nos connosco próprios num processo de análise e meditação, avaliando o rumo que estamos a seguir e as possíveis melhorias, mudanças ou rectificações que temos que fazer.

O simples facto de fazermos um plano não significa que alcancemos a meta, mas desviamo-nos menos.

A vida de cada um de nós poderá ser mais agradável e menos penosa, se a planificarmos, se a gerirmos bem e se tivermos presente que só poderemos viver com o que temos.

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